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Semana de quatro dias vai chegar a mil trabalhadores

O Jornal de Notícias anunciava, a 02 de Julho de 2023, pela pena da jornalista Rita Neves Costa, o lançamento do projecto-piloto para testar a medida laboral da semana de 4 dias de trabalho.


A RandTech Computing é mencionada, de passagem, como uma das doze empresas que começaram o projecto por iniciativa própria, chegando a citar o CTO Rui Teixeira.

Semana de quatro dias vai chegar a mil trabalhadores

O projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho arranca oficialmente na segunda-feira e prolonga-se até à última semana de novembro. No total, 39 empresas vão ser avaliadas na experiência criada pelo Ministério do Trabalho.


No grupo, há 12 locais que já implementaram a redução do horário semanal. Mas a maioria (27) começa em junho. Cerca de mil trabalhadores são abrangidos e não terão qualquer redução no salário. O Governo não fecha a porta a uma nova edição da iniciativa, mas quer esperar e ver os resultados do estudo.


"Seria prematuro dizer que vai haver uma edição 2.0 do projeto-piloto, porque vai depender dos resultados. Se houver uma nova edição, terá de se pensar se haverá condições de participação diferentes, como horários laborais que cumpram determinados objetivos, os das 32 horas, por exemplo", esclarece o secretário de Estado do Trabalho. Miguel Fontes diz ao JN que há diversidade setorial nas empresas participantes, desde creches, indústrias, centros de investigação e uma empresa de comunicação social.


O modelo consiste em quatro dias de trabalho e três de descanso. Não haverá folga à sexta-feira para todos os trabalhadores e empresas. Tendo em conta as especificidades, são os empresários que decidem como melhor organizar o horário, explica Pedro Gomes, coordenador do programa-piloto. O economista esclarece que há empresas com 32 horas semanais e folga à sexta; outras onde o dia de descanso extra é rotativo; e as que vão intercalar uma semana de quatro dias com outra de cinco dias, o que resulta, em média, em 36 horas semanais.


"As empresas perceberam que é bastante difícil o planeamento. Não é "a partir de agora, ninguém vem à sexta-feira". Obriga a pensar o formato que se vai utilizar e como se comunica isso aos clientes e aos trabalhadores", aponta o também autor do livro "Sexta-feira é o Novo Sábado". Trata-se de uma nova "forma de trabalhar", o que inclui, por exemplo, reuniões de trabalho mais eficientes e que não se prolongam por horas.

Esquemas divergem

Nos últimos dois anos, os inquéritos de satisfação na Crioestaminal, banco de criopreservação de células estaminais em Portugal, sediado em Cantanhede, mostraram um aumento do stress nos funcionários.


A par da inovação, o bem-estar foi um dos motores para aderirem ao projeto-piloto.


Alexandra Mendes, diretora de recursos humanos da Crioestaminal, diz que "todos os trabalhadores são abrangidos, mas os departamentos não vão funcionar da mesma forma". Os funcionários dos laboratórios têm uma folga extra por mês, já os restantes têm uma semana de quatro dias de duas em duas semanas.


Algo semelhante vai acontecer na Onya Health, agência de publicidade especializada em Saúde, que terá "duas sextas-feiras livres por mês". A responsável Vânia Lima explica que um teste feito no verão provou que os funcionários ficaram motivados e a "produtividade aumentou".


No grupo de 39 empresas haverá dois grupos de avaliação: as 27 que iniciam em junho a semana de quatro dias e as outras 12 que por vontade própria anteciparam o processo.


Foi o caso da RandTech, no Porto, que desde fevereiro, tem uma semana de quatro dias. Têm oito horas diárias de trabalho e o colaborador regista num sistema "o dia que pretende livre na semana seguinte", diz um dos sócios, Rui Teixeira.


Também a Norte, em Amarante, o cartório de Catarina Martins tem uma semana de trabalho mais curta desde janeiro. "Não noto uma quebra de produtividade", refere a notária. Em Lisboa, a Nmbrs não trabalha à sexta-feira por "norma", desde setembro. Os trabalhadores que dão apoio ao cliente "rodam" o dia de folga.


O gabinete da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, adiantou ao JN que o desenvolvimento de uma experiência-piloto, à semelhança do que está a ser feito no setor privado, será delineado "no âmbito do estudo sobre a organização do tempo de trabalho que se encontra em curso"."Antecipar metas ou medidas antes de conhecidas as conclusões do estudo será, pois, prematuro", aponta a mesma fonte. A tutela acrescenta que foi lançado um inquérito-piloto aos dirigentes e trabalhadores da Administração Pública, que vai permitir "estimar o impacto da implementação da semana dos quatro dias" no setor público. Os estudos estão a ser realizados pelo PlanAPP, o Centro de Competências da Administração Pública.

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